sou inspetor de dutos e quero trabalhar nesse empreendimento como faço para enviar currículo.
Londrina terá gasoduto para atrair indústrias
23/02/2013 15:24
Compagas começa nesta segunda-feira obra para instalar sistema de gás canalizado após liberação de alvará da prefeitura
A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) começa na segunda-feira a construção de 6,2 km de gasodutos em Londrina, estrutura que servirá como atrativo para a instalação de indústrias e geração de empregos na cidade. São R$ 7,2 milhões em investimentos feitos pela empresa, que permitirão uma economia de 30% a 80% nos custos com energia em relação à queima de madeira, óleo ou eletricidade, segundo a Compagas. Há seis interessados que negociam o fornecimento na região.
Com uma Unidade Autônoma de Gás Natural (UAG) inaugurada em Londrina em dezembro de 2011, na zona norte, a Compagas tenta desde então a construção de dutos para distribuição do combustível a indústrias. Os problemas políticos enfrentados pela cidade no ano passado colocaram o projeto de escanteio até o fim do mês passado, quando o prefeito Alexandre Kireeff liberou o alvará para a instalação do gasoduto. A previsão para a estrutura entrar em funcionamento é agosto deste ano.
Uma empresa londrinense já recebe hoje gás natural da UAG, mas por meio de caminhões. Cinco indústrias locais e uma de Cambé, que será integrada ao projeto com 1 km dos 6,2 km de dutos, mostraram interesse no serviço. Caso ocorra grande aumento da demanda, a Compagas pretende construir um gasoduto da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) até Londrina e Maringá, em projeto estimado em R$ 800 milhões.
Diretor presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi afirma que o sistema servirá como atrativo para novas indústrias. "A possibilidade de contar com o gasoduto tem esse objetivo. O empresário analisa questões como mão de obra, institutos de pesquisa, universidades e fornecimento de energia antes de se instalar", diz. Ele lembra ainda que a matriz energética é considerada mais limpa do que a queima de óleo em caldeiras, por exemplo.
Para o diretor presidente da Compagas, Luciano Pizzato, a canalização do gás serve para mostrar ao setor produtivo que há infraestrutura segura e que funciona na cidade. "Pelo programa Paraná Competitivo, pudemos observar que as indústrias vão para Ponta Grossa pela logística e pelo acesso à rede de gás."
Pizzato afirma que o próximo passo será discutir com o prefeito de Londrina a possibilidade de estender o serviço a residências. Neste caso, ele conta que a economia varia de 50% a 300% para condomínios.
Projetos
Outras regiões do Estado também estão na mira da Compagas. Os projetos em fase mais avançada estão no complemento do serviço em Ponta Grossa e na implantação em Carambeí e Castro, que receberão um total de R$ 83 milhões em investimentos. No momento, a empresa busca licenciamento ambiental para o gasoduto.
A lista contempla ainda a região de Lapa e São Mateus do Sul, além de Paranaguá. O governo do Estado pretende investir R$ 247 milhões na ampliação da rede até 2014. A Compagas é uma empresa de economia mista, controlada pela Copel Participações S.A. (51%), a Gaspetro (24,5%) e a Mitsui Gás e Energia do Brasil (24,5%).
Com uma Unidade Autônoma de Gás Natural (UAG) inaugurada em Londrina em dezembro de 2011, na zona norte, a Compagas tenta desde então a construção de dutos para distribuição do combustível a indústrias. Os problemas políticos enfrentados pela cidade no ano passado colocaram o projeto de escanteio até o fim do mês passado, quando o prefeito Alexandre Kireeff liberou o alvará para a instalação do gasoduto. A previsão para a estrutura entrar em funcionamento é agosto deste ano.
Uma empresa londrinense já recebe hoje gás natural da UAG, mas por meio de caminhões. Cinco indústrias locais e uma de Cambé, que será integrada ao projeto com 1 km dos 6,2 km de dutos, mostraram interesse no serviço. Caso ocorra grande aumento da demanda, a Compagas pretende construir um gasoduto da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) até Londrina e Maringá, em projeto estimado em R$ 800 milhões.
Diretor presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi afirma que o sistema servirá como atrativo para novas indústrias. "A possibilidade de contar com o gasoduto tem esse objetivo. O empresário analisa questões como mão de obra, institutos de pesquisa, universidades e fornecimento de energia antes de se instalar", diz. Ele lembra ainda que a matriz energética é considerada mais limpa do que a queima de óleo em caldeiras, por exemplo.
Para o diretor presidente da Compagas, Luciano Pizzato, a canalização do gás serve para mostrar ao setor produtivo que há infraestrutura segura e que funciona na cidade. "Pelo programa Paraná Competitivo, pudemos observar que as indústrias vão para Ponta Grossa pela logística e pelo acesso à rede de gás."
Pizzato afirma que o próximo passo será discutir com o prefeito de Londrina a possibilidade de estender o serviço a residências. Neste caso, ele conta que a economia varia de 50% a 300% para condomínios.
Projetos
Outras regiões do Estado também estão na mira da Compagas. Os projetos em fase mais avançada estão no complemento do serviço em Ponta Grossa e na implantação em Carambeí e Castro, que receberão um total de R$ 83 milhões em investimentos. No momento, a empresa busca licenciamento ambiental para o gasoduto.
A lista contempla ainda a região de Lapa e São Mateus do Sul, além de Paranaguá. O governo do Estado pretende investir R$ 247 milhões na ampliação da rede até 2014. A Compagas é uma empresa de economia mista, controlada pela Copel Participações S.A. (51%), a Gaspetro (24,5%) e a Mitsui Gás e Energia do Brasil (24,5%).
Fonte: Folha de Londrina